Monte Alto se orgulha profundamente em ser o local onde repousa o corpo da Menina Izildinha.
A devoção popular existe desde os primórdios do Cristianismo, herança dos povos pagãos que faziam oferendas e homenagens aos seus deuses, sendo depois tal movimento transferido aos santos e não santos, isto é pessoas cujas vidas foram marcadas por atos de fé e caridade, aludindo a eles certos milagres e curas, mesmo após a morte, culminando em movimentações de louvor em torno de seus nomes.
Menina Izildinha, semblante carinhoso, proporcionando doçura e esperança ao observador, fazendo parte da história do município ao aqui seu corpo chegar nos anos 50, época da indústria CRAI (Castro Ribeiro Agro-Industrial) de propriedade de seu irmão, que gerava empregos que movimentava a economia local, bem como comprava produtos oriundos das lavouras do município.
Pela fama vinda de Portugal, com seu corpo incorruptível após mais de 40 anos de seu falecimento, os comentários de graças alcançadas por esta menina, pela multidão que aguardou sua chegada a Monte Alto, pelos devotos que aqui visitaram e visitam seu mausoléu, tornam a cidade mais conhecida ao ser o solo em que descansa esta louvável criatura divina.
Contudo, uma política mais ousada no turismo religioso deveria ser incrementada, divulgando que Monte Alto é o local onde se encontra o corpo da Menina Izildinha, que possui devotos em vários locais do país e em Portugal, e assim, poderiam vir para cá engrossando as receitas orçamentárias adquiridas com o turismo religioso, sem contar que o município se tornaria mais conhecido. Já existe tese que mestrado pela Unesp de Franca sobre a devoção à Menina Izildinha, em novela da Globo seu retrato já foi mostrado, e por quê não divulgar ainda mais isto? Sabe-se que o turismo é uma forma de movimentar o comércio, hotéis, restaurantes, enfim, a economia local de um município, que como no caso de Monte Alto por ter o privilégio de abrigar o mausoléu da Menina Izildinha, sem dúvida alguma boa parte dos seus devotos soubessem que esta cidade abriga seu corpo, o turismo religioso seria imenso, algo não pensado e executado por esta administração.
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